E aí, pessoal! Vamos falar sobre os números que a Americanas acabou de soltar nesta quarta-feira (12)? Bom, prepare-se porque tem notícia boa e notícia que preocupa um pouquinho.
O lado digital não foi nada bem
Olha, vou ser sincera com vocês: o desempenho das vendas online da varejista foi bem complicado nesse trimestre. As vendas pela internet caíram impressionantes 74,6% comparado com o mesmo período do ano passado, ficando em apenas R$ 167 milhões. É aquele tipo de número que faz a gente parar pra pensar, sabe?
Enquanto outras empresas estão crescendo no mundo digital, a Americanas está enfrentando dificuldades sérias para manter seu espaço nesse canal. E convenhamos, hoje em dia quem não está forte no online acaba ficando para trás.
Mas calma, nem tudo está perdido!
Agora vem a parte boa da história: as lojas físicas da Americanas continuam de pé e firmes! As vendas nas unidades espalhadas pelo Brasil praticamente não mudaram, mantendo-se em R$ 3,4 bilhões. Isso mostra que o pessoal ainda gosta de ir até a loja, ver o produto de perto, conversar com os vendedores.
Juntando tudo — online e físico — as vendas totais ficaram em R$ 3,7 bilhões, com uma queda de 11,6%. A receita geral fechou em R$ 2,7 bilhões, apenas 1% menor que no ano anterior. Não é o cenário ideal, mas também não foi um desastre completo.
E o lucro? Bom, é preciso entender o contexto
Aqui a gente precisa conversar com calma. O lucro da empresa caiu 96,4%, parando em R$ 367 milhões. Parece assustador à primeira vista, eu sei. Mas tem um detalhe importante: no ano passado, os números estavam inflados por conta de algumas movimentações contábeis especiais relacionadas à recuperação judicial da empresa.
Sabe quando você ganha uma grana extra num mês e no mês seguinte volta ao normal? Foi meio isso que aconteceu. Os ganhos extraordinários de 2024 não se repetiram agora, então a comparação fica meio desproporcional.
A boa notícia é que o EBITDA ajustado — que basicamente mostra quanto dinheiro a operação está gerando de verdade — cresceu 152,7%, chegando a R$ 561 milhões. Isso significa que, tirando aqueles eventos especiais, a empresa está operando melhor.

Recomeçando do zero (ou quase)
A diretoria da Americanas deixou claro que essa fase de apagar incêndios e reestruturar tudo ficou para trás. Agora é hora de voltar a fazer o que eles sempre fizeram de melhor: vender.
E olha que legal, eles estão investindo em várias frentes diferentes:
A empresa está melhorando as parcerias com quem fornece os produtos, reforçando aquele programa de pontos Cliente A (quem tem, sabe como é bom acumular benefícios), e apostando pesado em serviços financeiros. Aliás, essa área de produtos financeiros cresceu mais de 50% nos primeiros nove meses do ano — nada mal, hein?
Eles também estão usando tecnologia e inteligência artificial para melhorar o estoque, a entrega dos produtos e o planejamento geral. Tecnologia a favor do cliente, sempre bom!
Segundo a própria administração: “Seguimos conduzindo uma virada de negócio responsável, que aponta para um futuro sustentável para todos os stakeholders”. Traduzindo do corporativês: estamos trabalhando para que todo mundo saia ganhando — clientes, funcionários, fornecedores e investidores.
O elefante na sala: e o problema do online?
Não dá pra fingir que aquela queda de 75% nas vendas digitais não é preocupante. Vivemos numa época em que todo mundo compra pelo celular, e a Americanas precisa urgentemente descobrir como reconquistar esse público.
Enquanto gigantes como Mercado Livre, Amazon e Shopee dominam cada vez mais, a varejista tem um desafio bem grande pela frente. Mas ei, já passaram por coisa pior, né?
E agora, o que esperar?
A Americanas está claramente numa fase de transição. Saiu daquele momento crítico de “será que vai sobreviver?” e agora está no “como vamos crescer de novo?”.
As lojas físicas estáveis são um respiro, mas todo mundo sabe que o futuro do varejo está naquela mistura de online e offline funcionando juntos. E é justamente aí que a empresa precisa melhorar.
A boa notícia? Vem aí o último trimestre do ano, com Black Friday e Natal. Esse é tradicionalmente o período mais forte para o varejo, então vai ser uma ótima oportunidade para testar se as estratégias novas estão funcionando.
O caminho ainda é longo, mas pelo menos já sabemos que a empresa está de pé e lutando. E quem acompanha o varejo brasileiro sabe que nada é impossível — já vimos muitas reviravoltas por aqui!
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