Ei, pessoal! Vocês já pararam para pensar no tamanho da mudança que está vindo com a Reforma Tributária do Consumo aqui no Brasil? É o tipo de coisa que mexe com a vida de todo mundo, especialmente de quem trabalha com dinheiro, como os bancos e seguradoras. E olha, se você se sente meio perdido nesse assunto, saiba que não está sozinho.
Uma pesquisa bem bacana feita pela KPMG trouxe à tona um dado que, de certa forma, até nos conforta: a grande maioria das instituições financeiras — pasmem, 86% delas! — ainda está naquele momento de “calma, respira, o que isso significa para o meu bolso?”.
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A Sensação de Estar no Escuro (E o que o Estudo nos Conta)
A KPMG conversou com líderes de 35 grandes empresas (gente de banco, seguros, meios de pagamento e até imobiliárias) e o sentimento geral é de que a casa ainda está em construção. A nova lei (Emenda Constitucional nº 132/2023 e a LC 214/2025) promete simplificar as coisas, unindo um monte de impostos antigos (PIS, Cofins, ICMS, ISS e IPI) em dois novíssimos: a CBS e o IBS. Parece ótimo, mas a transição… ah, a transição é que está dando um nó na cabeça de muita gente.
Pense assim: a mudança é como trocar um guarda-roupa enorme, cheio de gavetas confusas, por um sistema moderno e minimalista. A ideia é boa, mas o processo de tirar tudo do lugar, decidir o que fica e o que sai, é uma bagunça!
Os números mostram bem esse “meio do caminho”:
- 66% estão com as análises iniciadas, mas “em andamento”. Ou seja, estão ali, na fase de mexer nas caixas.
- 20% nem sequer começaram a olhar para o assunto. Estão na negação (ou na lista de espera, rs).
- Apenas 14% disseram: “Pronto, terminamos!”.
Segundo o Celso Alcântara, sócio da KPMG, os dados são um retrato fiel do momento: “As empresas ainda enfrentam um estágio de adaptação e incerteza”. E a gente entende perfeitamente! Mudanças grandes sempre trazem essa sensação, não é?
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O que Tira o Sono dos Executivos?
E quais são os maiores “monstros” debaixo da cama que estão tirando o sono dessas instituições?
- A Complexidade (40%): A parte técnica e jurídica é a maior dor de cabeça. Entender o “como fazer” e ter segurança de que está fazendo certo é o que mais preocupa.
- Os Sistemas (31%): Sabe aquele software que faz a contabilidade? Ele vai ter que ser reescrito. E isso não é plug-and-play. É uma prioridade que exige tempo e investimento pesado.
- O Modelo de Negócio (20%): A preocupação é como a reforma vai afetar o jeito que a empresa opera e ganha dinheiro.
O Cláudio Sertório, outro líder da KPMG, é bem direto: “Sem ajustes estruturais nos sistemas de integração, não haverá conformidade plena”. Traduzindo: a tecnologia é a chave!
A Visão Estratégica que Ficou Para Trás
O mais curioso é que, na pressa de tentar entender o básico, alguns pontos cruciais estão sendo deixados de lado. O estudo revelou que a maioria:
- 69% não avaliou como a reforma impacta em fusões e aquisições (os famosos M&A).
- 63% não olhou para os efeitos nos novos produtos e projetos.
E sabe o orçamento para tudo isso? 72% das empresas não têm um estruturado, tratando a reforma como uma “despesa extra”, e não um investimento essencial. É como reformar a casa e não colocar na ponta do lápis o custo da mão de obra, sabe?
A mensagem final dos especialistas é de que este é o momento de montar equipes “multidisciplinares” — ou seja, juntar a galera do financeiro, do jurídico, do TI e do estratégico para pensar junto. É o caminho mais seguro para que a implementação seja feita com confiança.
Resumindo: a Reforma Tributária está aí, ela é gigante e todo mundo ainda está aprendendo a dançar conforme a nova música. Mas a gente sabe: toda mudança, por mais desafiadora que seja, é uma chance de evoluir e se fortalecer. Mantenha a calma, respire fundo e conte com a informação de qualidade para navegar nessa nova onda.
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