Mulher preenchendo formulário fiscal (imposto/tributo) e usando calculadora, representando a complexidade da Reforma Tributária.A busca por entender as novas regras da CBS e do IBS. Mais de 80% das empresas financeiras ainda não têm uma visão consolidada do impacto fiscal da reforma.

Ei, pessoal! Vocês já pararam para pensar no tamanho da mudança que está vindo com a Reforma Tributária do Consumo aqui no Brasil? É o tipo de coisa que mexe com a vida de todo mundo, especialmente de quem trabalha com dinheiro, como os bancos e seguradoras. E olha, se você se sente meio perdido nesse assunto, saiba que não está sozinho.

Uma pesquisa bem bacana feita pela KPMG trouxe à tona um dado que, de certa forma, até nos conforta: a grande maioria das instituições financeiras — pasmem, 86% delas! — ainda está naquele momento de “calma, respira, o que isso significa para o meu bolso?”.

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A Sensação de Estar no Escuro (E o que o Estudo nos Conta)

A KPMG conversou com líderes de 35 grandes empresas (gente de banco, seguros, meios de pagamento e até imobiliárias) e o sentimento geral é de que a casa ainda está em construção. A nova lei (Emenda Constitucional nº 132/2023 e a LC 214/2025) promete simplificar as coisas, unindo um monte de impostos antigos (PIS, Cofins, ICMS, ISS e IPI) em dois novíssimos: a CBS e o IBS. Parece ótimo, mas a transição… ah, a transição é que está dando um nó na cabeça de muita gente.

Pense assim: a mudança é como trocar um guarda-roupa enorme, cheio de gavetas confusas, por um sistema moderno e minimalista. A ideia é boa, mas o processo de tirar tudo do lugar, decidir o que fica e o que sai, é uma bagunça!

Os números mostram bem esse “meio do caminho”:

  • 66% estão com as análises iniciadas, mas “em andamento”. Ou seja, estão ali, na fase de mexer nas caixas.
  • 20% nem sequer começaram a olhar para o assunto. Estão na negação (ou na lista de espera, rs).
  • Apenas 14% disseram: “Pronto, terminamos!”.

Segundo o Celso Alcântara, sócio da KPMG, os dados são um retrato fiel do momento: “As empresas ainda enfrentam um estágio de adaptação e incerteza”. E a gente entende perfeitamente! Mudanças grandes sempre trazem essa sensação, não é?

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Mãos digitando em calculadora sobre relatórios financeiros e gráficos de análise, simbolizando o cálculo de impostos.
Adequação de sistemas e impactos sobre fusões e aquisições (M&A) são lacunas estratégicas ignoradas pela maioria das empresas financeiras no contexto da Reforma.

O que Tira o Sono dos Executivos?

E quais são os maiores “monstros” debaixo da cama que estão tirando o sono dessas instituições?

  1. A Complexidade (40%): A parte técnica e jurídica é a maior dor de cabeça. Entender o “como fazer” e ter segurança de que está fazendo certo é o que mais preocupa.
  2. Os Sistemas (31%): Sabe aquele software que faz a contabilidade? Ele vai ter que ser reescrito. E isso não é plug-and-play. É uma prioridade que exige tempo e investimento pesado.
  3. O Modelo de Negócio (20%): A preocupação é como a reforma vai afetar o jeito que a empresa opera e ganha dinheiro.

O Cláudio Sertório, outro líder da KPMG, é bem direto: “Sem ajustes estruturais nos sistemas de integração, não haverá conformidade plena”. Traduzindo: a tecnologia é a chave!

A Visão Estratégica que Ficou Para Trás

O mais curioso é que, na pressa de tentar entender o básico, alguns pontos cruciais estão sendo deixados de lado. O estudo revelou que a maioria:

  • 69% não avaliou como a reforma impacta em fusões e aquisições (os famosos M&A).
  • 63% não olhou para os efeitos nos novos produtos e projetos.

E sabe o orçamento para tudo isso? 72% das empresas não têm um estruturado, tratando a reforma como uma “despesa extra”, e não um investimento essencial. É como reformar a casa e não colocar na ponta do lápis o custo da mão de obra, sabe?

A mensagem final dos especialistas é de que este é o momento de montar equipes “multidisciplinares” — ou seja, juntar a galera do financeiro, do jurídico, do TI e do estratégico para pensar junto. É o caminho mais seguro para que a implementação seja feita com confiança.

Resumindo: a Reforma Tributária está aí, ela é gigante e todo mundo ainda está aprendendo a dançar conforme a nova música. Mas a gente sabe: toda mudança, por mais desafiadora que seja, é uma chance de evoluir e se fortalecer. Mantenha a calma, respire fundo e conte com a informação de qualidade para navegar nessa nova onda.

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