Se o IPVA bateu forte no orçamento deste ano, você não está sozinho — muita gente está sentindo esse peso. E sabe o que está virando uma saída para afogar esse custo? Usar o cartão de crédito para pagar o imposto, por meio de apps e fintechs.
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Como funciona essa “gambiarra planejada”?
A ideia é simples: apesar de a guia de IPVA normalmente só poder ser paga à vista via boleto ou PIX tradicional, alguns motoristas têm recorrido a empresas privadas para dar aquele fôlego financeiro. Essas fintechs bancam a guia para o estado e, depois, você paga esse valor no cartão — parcelando como quiser.
Aplicativos como PicPay, Mercado Pago e RecargaPay permitem pagar boletos com cartão de crédito, e é exatamente isso que muitos têm feito para dividir o IPVA. Além disso, despachantes digitais como Zapay ou DOK Despachante também entram na jogada — juntando IPVA, multas e licenciamento num parcelamento só.
Mas… tem pegadinhas?
Claro que sim — nem tudo são flores. Quem usar esse recurso vai pagar mais no fim das contas: além do imposto original, entra juros por parcelar no cartão, taxas de conveniência e até IOF. Ou seja: você está trocando uma dívida com o governo por uma dívida com o cartão — que pode sair mais salgada.

Por que, mesmo assim, muita gente prefere esse caminho
Bem, para quem consegue planejar bem as finanças, tem dois pontos que fazem essa opção valer:
- Mais flexibilidade: parcelar em várias vezes ajuda muito a distribuir esse peso ao longo do ano, especialmente para quem não quer comprometer todo o orçamento logo de cara.
- Pontos ou milhas: se você usa um cartão com programa de recompensas, pode transformar parte desse pagamento pesado em pontos — e isso sempre é uma luz no fim do túnel.
Fica atento!
Antes de mergulhar nessa alternativa, é importante confirmar certinho o que você deve. Vale consultar seu IPVA diretamente nos sites oficiais da Secretaria da Fazenda do seu estado ou no Detran — assim você garante que não há erro no valor “oficial” antes de parcelar tudo pelo cartão.
No fim das contas, sim: essa é uma alternativa real, útil e cada vez mais usada — mas exige responsabilidade. Se for seguir por esse caminho, faz planejamento, simula os valores, veja bem as taxas… e, acima de tudo, use com consciência.
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