Mãos digitando código em um laptop iluminado por luzes vermelhas e azuis, com uma máscara branca de hacker ao lado.Representação de um cibercriminoso por trás dos golpes digitais e fraudes financeiras, como as que ocorrem no WhatsApp.

Se você já recebeu uma mensagem suspeita no WhatsApp e pensou “será que é golpe?”, saiba que você não está sozinho. Nos últimos tempos, os golpes pela internet estão cada vez mais comuns e criativos — e, segundo o especialista em cibersegurança Ismael Júnior, todo mundo pode ser alvo. A boa notícia? Dá para se proteger com algumas medidas simples no dia a dia.

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Golpes que assustam, mas dá para driblar

Os números assustam: só em 2024, foram registrados cerca de 153 mil casos de golpes envolvendo WhatsApp, segundo a Febraban. O problema é que esses golpes não têm uma única forma — eles variam bastante. Tem Pix falso, boleto “malandro”, mensagens fingindo que um advogado ou motoboy precisa receber um valor… e, às vezes, até a famosa tia ou avó é usada como “isca”.

E olha, quem mais cai nesses golpes são os idosos. Isso acontece porque muitas vezes eles ainda não se sentem tão seguros com a tecnologia, e o emocional entra em cena quando recebem pedidos de ajuda de alguém que parece próximo. Mas não se preocupe, atenção e cuidado são aliados poderosos!

Como esses golpes funcionam

O truque dos golpistas é bem simples: eles jogam com a urgência, a curiosidade e, claro, aquela oferta que parece boa demais para ser verdade. Alguns pedem valores pequenos para não assustar, enquanto outros já chegam pedindo quantias maiores logo de cara. Um exemplo clássico é o boleto falso: eles enviam um boleto “corrigido”, mas o dinheiro vai direto para o bolso do criminoso.

Então, se você receber uma promoção ou pedido muito rápido, com urgência ou valores muito baixos ou muito altos, respire fundo e desconfie. É melhor prevenir do que se arrepender depois.

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Homem idoso, visivelmente preocupado, olhando para um cartão de crédito enquanto fala ao celular com a outra mão.
Um homem mais velho confuso e tenso reage a uma possível tentativa de golpe por telefone ou WhatsApp, segurando um cartão bancário.

Dicas para ficar mais seguro

Não precisa entrar em pânico — Ismael compartilha algumas dicas práticas para se proteger sem complicação:

  1. Senhas fortes: Crie senhas que misturem letras maiúsculas, minúsculas, números e símbolos. Nada de datas de aniversário ou nomes de bichinhos de estimação! Se ficar difícil lembrar, um gerenciador de senhas pode salvar sua vida.
  2. Cuidado com Wi-Fi público: Redes abertas são como vitrines para criminosos. Prefira usar sua internet ou, se precisar do Wi-Fi do café, por exemplo, use uma VPN.
  3. Fique atento a ligações suspeitas: Se alguém ligar dizendo ser do banco ou empresa, respire, confirme por outro canal e evite decisões precipitadas. Ah, e cuidado com vozes ou vídeos falsos — sim, tem gente usando inteligência artificial para enganar.
  4. Promoções relâmpago: Mesmo na Black Friday, verifique os preços diretamente no site oficial antes de clicar em qualquer link recebido por mensagem.

E se o golpe acontecer?

Respira! Se acontecer de você cair em um golpe, ainda dá para agir rápido:

  • Faça um Boletim de Ocorrência (BO) online ou na delegacia.
  • Contate seu banco imediatamente para bloquear transações.
  • Para golpes via Pix, acione o MED (Mecanismo Especial de Devolução) do Banco Central.
  • Se clonarem sua conta em redes sociais, denuncie na própria plataforma e tente recuperar o acesso.

Um alerta final, mas sem pânico

O especialista lembra que o Brasil já tem leis para punir crimes cibernéticos, mas a tecnologia evolui rápido e é sempre bom estar atento. O mais importante é não se culpar se um golpe acontecer: o segredo é aprender, proteger-se e seguir em frente com mais cuidado — e menos ansiedade.

Então, fique de olho, siga as dicas e, acima de tudo, continue aproveitando a internet com segurança. Afinal, a vida digital também pode ser leve e segura, sem aquele frio na barriga cada vez que chega uma mensagem nova.

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