As ações de mineradoras de Bitcoin registraram um aumento significativo após o recente atentado contra o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. De acordo com a corretora Bernstein, um cenário favorável para a mineração de Bitcoin está se formando devido às maiores chances de uma política pró-Bitcoin nos EUA.
Desempenho das Ações
Os principais destaques no mercado foram:
- Marathon Digital Holdings (MARA): +18% (US$ 24,58)
- Riot Blockchain (RIOT): +17% (US$ 11,48)
- CleanSpark (CLSK): +15% (US$ 18,30)
- Core Scientific (CORE): +9% (US$ 11,14)
Esses aumentos ocorreram após a nota divulgada pelos analistas Gautam Chhugani e Mahika Sapra da Bernstein, que destacaram o potencial dos EUA se tornarem um centro dominante para a mineração de Bitcoin.
Impacto do “Efeito Trump”
Segundo a corretora, o atentado contra Trump e sua recente aproximação com o setor de criptomoedas podem trazer um novo fôlego para a mineração de Bitcoin. Além disso, o preço do Bitcoin está correlacionado positivamente com a probabilidade de uma presidência de Trump, sendo sensível a atualizações eleitorais.
Cotação do Bitcoin
O Bitcoin registrou o maior ganho diário percentual em dois meses na segunda-feira, logo após o atentado. Na manhã desta terça-feira, a criptomoeda era negociada acima dos US$ 63 mil, com uma valorização de 2,10% nas últimas 24 horas, conforme dados do CoinMarketCap.
Trump e Criptomoedas
Em 2021, Trump declarou que o Bitcoin “parece uma farsa” e deveria ser regulamentado. No entanto, no último ano, ele mudou sua posição e, em junho, após um evento com mineradores, afirmou que todas as unidades de BTC deveriam ser mineradas nos EUA. Alex Andrade, CEO da Swiss Capital, comentou:
“Trump já entendeu a dinâmica do Bitcoin, porque sabe que é uma moeda deflacionária. Como os Estados Unidos buscam a riqueza sempre, eles querem estar à frente, e nada mais interessante do que ele incentivar as pessoas a comprarem o Bitcoin.”
Mineradoras Globais
Os EUA lideram a mineração de Bitcoin mundialmente, com 37% do total, seguidos pela China (19%) e Cazaquistão (16,10%), segundo dados da Universidade de Cambridge.
País | Participação na Mineração (%) |
---|---|
EUA | 37 |
China | 19 |
Cazaquistão | 16,10 |
Riscos e Recomendações
Investir em criptoativos envolve altos riscos devido à volatilidade, incertezas regulatórias e problemas de segurança. Fábio Murad, sócio da Ipê Avaliações, recomenda uma alocação prudente:
“Quem é mais conservador coloca 1%, o moderado 2% e o agressivo 3%, 5% ou até 10%, porque você nunca vai acertar o momento certo de alocar.”
Para iniciantes, é ideal optar por criptomoedas mais estabelecidas, como Bitcoin e Ethereum.
O mercado de criptomoedas está em ebulição, impulsionado pelo “efeito Trump” e pela perspectiva de políticas pró-Bitcoin nos EUA. Cdigo: 9ac6e Apesar do otimismo, é crucial estar ciente dos riscos e adotar uma estratégia de investimento bem fundamentada.