Fachada moderna do prédio do JPMorgan sob céu azul, ilustrando declaração da executiva sobre o avanço da inteligência artificial.Prédio do JPMorgan, onde executivos reforçam que a inteligência artificial não é uma bolha, mas o início de uma grande transformação.

Pode respirar aliviado: aquela sensação de que todo mundo está falando de inteligência artificial como se fosse uma onda passageira… não é bem assim. Pelo menos é o que garante Mary Callahan Erdoes, chefe da área de gestão de patrimônio do JPMorgan. Durante um evento em Nova York, ela deixou claro que a IA está longe de ser uma moda. Na visão dela, estamos, na verdade, diante do início de uma mudança gigantesca na forma como as empresas trabalham.

Erdoes participou da conferência Delivering Alpha, organizada pela CNBC, e comentou que, apesar de o mercado já colocar expectativas enormes em empresas como Nvidia e AMD, muita gente ainda não conseguiu transformar esse potencial em resultados palpáveis. E tudo bem — segundo ela, isso faz parte do processo. “Parece que estamos só começando a ver tudo acontecer”, disse, num tom que transmite aquela sensação de quem sabe que algo grande está vindo por aí.

Para explicar esse momento, Erdoes usou uma comparação divertida: sabe quando algo vai se construindo aos poucos e, de repente, parece que tudo muda de uma vez? Pois é essa a fase que ela acredita que estamos vivendo. Uma etapa de preparação, na qual a tecnologia cresce nos bastidores até ganhar força total.

E se você já se perguntou se toda essa empolgação não passa de exagero, a executiva foi direta: chamar a IA de bolha seria “um conceito maluco”. Ela reforça que o que estamos vendo é o início de uma revolução — daquelas que mexem no jeito de operar, produzir, decidir e até de pensar. Claro que isso envolve despesas e investimentos, mas também abre espaço para que empresas cresçam junto com essa nova demanda.

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Representação digital de inteligência artificial com um cérebro iluminado e mão humana interagindo com interface tecnológica.
Ilustração da evolução da inteligência artificial, reforçando a visão do JPMorgan sobre o início de uma grande transformação.

Investimentos em IA ainda engatinham, mas o potencial é enorme

O painel ainda contou com Michael Arougheti, CEO da Ares Management, que concordou com a visão de Erdoes. Para ele, o dinheiro que está sendo colocado hoje em IA ainda é pouco diante do tamanho do impacto que a tecnologia pode ter. Ele brincou que a oferta não dá conta de acompanhar a sede do mercado — e, sinceramente, isso diz muito sobre o momento atual.

Erdoes também comentou rapidamente sobre a economia. Apesar de a palavra “recessão” estar no ar há anos, ela destacou que até agora nada disso aconteceu. E enquanto isso, segundo ela, o cenário cria um ótimo momento para olhar com carinho para oportunidades no mercado de crédito.

No fim das contas, a mensagem é simples e até reconfortante: estamos diante de um ponto de virada. A IA ainda tem muito caminho pela frente, e quem estiver atento agora pode se posicionar bem nesse novo ciclo que está só começando.

Se tudo isso te deixa um pouco ansioso, é normal. Mas talvez esse seja exatamente o tipo de notícia que lembra a gente de algo importante: revoluções não chegam com barulho — elas começam silenciosas e ganham força quando menos esperamos.

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