E aí! Sei que notícias de balanços e resultados podem soar um pouco densas, mas o que está por trás desses números é o dia a dia das nossas grandes empresas. E o assunto do momento é que, sim, a importação de aço continua sendo um grande desafio e prejudicando os negócios!
A gente fica com o coração na mão ao ver as dificuldades, né? Afinal, quando o setor sente, o mercado todo balança, e isso afeta nossos investimentos.
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A Notícia Fria, o Sentimento Quente
Apesar de vermos um pequeno alívio – a importação de aço no País caiu 17,9% entre julho e setembro deste ano, comparado ao ano passado, segundo o Instituto Aço Brasil (IABr) – esse respiro não foi suficiente para curar o “machucado” das nossas empresas.
Os balanços do terceiro trimestre confirmam o cenário: a entrada de aço estrangeiro prejudicou parte dos negócios aqui no Brasil. É como tentar correr uma maratona com um peso extra nas costas.
Quem Sentiu Mais o Golpe?
Duas gigantes sentiram a pressão nas vendas internas, conforme os números divulgados:
- Usiminas: Teve uma retração de 7% nas vendas aqui no nosso mercado, o que resultou em uma receita líquida na siderurgia 1,3% inferior à que alcançou no mesmo período de 2024.
- CSN: Enfrentou um recuo de quase 10%! A performance da receita líquida do grupo foi 12,4% pior.
O analista Virgílio Lage, da Valor Investimentos, explicou de um jeito fácil de entender: o fluxo de material importado simplesmente “comprimiu preços e margens” das operações no Brasil. Em outras palavras, sobrou menos dinheiro no bolso.
Claro, elas não ficaram paradas! A CSN, por exemplo, agiu de forma mais competitiva nos preços para tentar ganhar espaço, e ambas até reportaram avanços nas vendas comparadas ao trimestre anterior. Mas o confronto anual mostra que a briga está difícil.

A História de Sucesso na Contramão
Mas, calma! Nem tudo é desafio. A gente sempre encontra um bom exemplo, e desta vez é a Gerdau!
Sabe por que ela conseguiu se sair melhor? É que a Gerdau tem uma produção maior de aços longos (pense em vigas e vergalhões para construção), que não são o alvo principal do aço importado, que foca mais nos aços planos (o forte da Usiminas e CSN). Por isso, ela é “relativamente menos sensível” à importação.
Resultado: a Gerdau conseguiu expandir as vendas no mercado interno em 3,6% na comparação anual e até mais (7,7%) em relação ao trimestre imediatamente anterior! Que alívio ver um bom desempenho, não é?
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O “Tarifaço” dos EUA e a Ginástica da Exportação
Para quem achava que a vida estava fácil, veio mais um desafio: a taxação de 50% dos Estados Unidos sobre o aço brasileiro que entra em solo norte-americano!
Os analistas observam que isso também pesou. No entanto, as empresas foram para a luta e fizeram uma ginástica para buscar novos mercados, pois as exportações para os EUA não são tão significativas para elas:
- A Usiminas brilhou, expandindo suas vendas externas em impressionantes 101%!
- A CSN amargou um recuo de 7,7% no confronto anual nas exportações, mas reportou aumento de 4% na comparação trimestral.
- A Gerdau, que já tem fábricas nos EUA (e, por isso, não exporta para lá), aproveitou para aumentar suas outras exportações em 29,5%.
O Que Espera Nossos Investimentos?
Se você está pensando no futuro da sua carteira, os especialistas deixam uma perspectiva acolhedora.
- O analista Pedro Galdi (AGF) espera que Usiminas e CSN continuem reportando “resultados fracos para a siderurgia” no curto prazo.
- A Gerdau, ele acredita, “deve continuar sendo beneficiada pelo momento”.
O economista Lucas Sharau, da iHUB Investimentos, deixa a dica de ouro: em momentos de mercado tensos, o investidor deve dar preferência para empresas com diversificação geográfica (como a Gerdau, com operações nos EUA e outros países) ou que tenham uma cadeia de produção integrada que lhes dê uma vantagem (como a CSN).
É um período de ajustes, mas a capacidade de adaptação das nossas empresas é enorme.
Fica a Dica e um Abraço!
Lembre-se: em momentos de mercado tensos, a informação é sua melhor amiga. Ficar de olho nesses balanços e nas estratégias das empresas é o que faz a diferença para os seus investimentos.
Conte comigo para transformar as notícias do mercado em um papo tranquilo.
Até a próxima, e que sua semana seja cheia de bons resultados!
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