Olá! Tudo bem? A gente sabe que as notícias sobre economia, juros e preços altos costumam gerar um frio na barriga, afinal, impactam diretamente o nosso dia a dia. Mas hoje, temos um cenário que, pela primeira vez em muito tempo, aponta para uma direção mais tranquila!
O gigante financeiro, Itaú BBA, divulgou novas projeções. O resumo é animador: a inflação de 2025 está controlada. Por isso, o corte na Selic, tão aguardado, pode ocorrer já no início de 2026! É uma daquelas boas notícias que merecem ser celebradas.
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A Projeção do Itaú: Inflação Atinge a Meta em 2025
A principal novidade é a revisão da expectativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é o nosso termômetro oficial da inflação. O Itaú BBA cortou a projeção de 4,6% para 4,5% em 2025.
Qual o impacto disso?
Com essa nova estimativa, o Itaú vê a inflação fechando o ano exatamente na banda superior da meta estabelecida pelo Banco Central. Em termos simples, isso significa que a estratégia de controle de preços está funcionando e a inflação está “sob teto”.
O otimismo se estende a 2026, com a projeção sendo ajustada de 4,3% para 4,2%, refletindo, principalmente, a diminuição da pressão de preços em bens industriais.
Os Fatores que Puxam a Inflação para Baixo
Segundo o Itaú, essa melhora não veio do nada. Existem forças de mercado que estão ajudando a trazer a inflação para baixo, e os riscos de alta estão diminuindo:
- Alimentos mais estáveis: A chance de os preços de alimentos subirem demais está menor.
- Queda do Petróleo: A expectativa de preços menores para o petróleo pode abrir espaço para que o valor dos combustíveis no país também recue, o que alivia o seu bolso na hora de abastecer!
- Estoques e Índices de Preços: A queda em outros índices de preços (os IGPs) e os altos níveis de estoques no comércio ajudam a aliviar a pressão sobre os bens de consumo.
Apesar desse quadro positivo, a instituição alerta para dois pontos de atenção: a energia (com a possibilidade de bandeira amarela devido à pouca chuva) e, principalmente, o mercado de trabalho.
O Calcanhar de Aquiles: Mercado de Trabalho
A principal pressão, segundo o Itaú, vem da resiliência do mercado de trabalho. O desemprego baixo mantém os salários altos, o que é positivo para o emprego, mas encarece indiretamente os serviços. Este é o principal fator que deixa a inflação de serviços mais resistente.
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Contagem Regressiva para a Selic
Com a inflação dando sinais claros de controle, o Itaú reforça a confiança de que a estratégia de juros altos está rendendo frutos. Eles veem o Banco Central mais seguro para iniciar a flexibilização.
A previsão mantida pelo banco é que o ciclo de cortes de juros comece em janeiro de 2026, com um corte inicial de 0,25 p.p., e que a Selic chegue a 12,75% ao final daquele ano.
O que precisa para o corte acontecer?
O início da queda da Selic depende, crucialmente, de o Banco Central parar de sinalizar que pode “retomar o ciclo de ajuste”, ou seja, de parar de ameaçar que os juros podem voltar a subir.
Eles também mencionam o risco de adiamento, caso a economia cresça mais que o previsto, o mercado de trabalho continue muito aquecido ou se o BC adotar uma postura ainda mais conservadora.
Um Horizonte Mais Leve à Frente
A projeção do Itaú BBA é um forte indicativo de que estamos construindo um futuro econômico com mais estabilidade. Ter a inflação dentro da meta é o primeiro passo para o alívio.
Com a inflação sob controle, a perspectiva de juros mais baixos já em 2026 traz um fôlego gigantesco para quem precisa de crédito, para as empresas e para a economia como um todo. É um caminho gradual, mas que promete trazer dias mais leves para o nosso bolso.
Vamos continuar de olho! E não se preocupe, estaremos aqui para traduzir qualquer novo sinal da economia de forma clara e direta para você!
Um abraço e até a próxima!
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