Professora dando aula para uma turma de crianças em sala de aula, representando docentes que podem ser beneficiados pela isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil.Professora leciona para alunos do ensino básico; governo estima que 65% dos docentes ficarão isentos do Imposto de Renda com a nova faixa até R$ 5 mil.

O governo federal deu um passo importante ao apresentar o projeto que amplia a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês. E a notícia é boa. Segundo as estimativas oficiais, a mudança deve aliviar o orçamento de cerca de 65% dos professores da educação básica — esse grupo que carrega o país nas costas todos os dias.

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O que está na proposta

A ideia é simples, direta e muito esperada: a partir de 2026, trabalhadores dentro dessa faixa de renda não precisarão mais pagar IRPF. Já quem recebe entre R$ 5 000,01 e R$ 7 350 terá descontos progressivos, sem sustos nem armadilhas.

O governo apresentou a proposta e destacou que essa deve ser uma das maiores alterações na tabela do IR em muitos anos. E quem acompanha o assunto sabe: essa tabela precisava de um carinho há bastante tempo.

Professores no centro da mudança

Durante uma audiência pública na Comissão de Educação da Câmara, representantes do governo trouxeram um número que chamou atenção: aproximadamente 65% dos professores da educação básica devem ser beneficiados pela nova faixa de isenção. Ou seja, a maioria dos profissionais que enfrentam salas cheias, rotinas puxadas e desafios enormes deve finalmente sentir um respiro no fim do mês.

E convenhamos: qualquer alívio para quem ensina, inspira e forma gerações inteiras é mais do que bem-vindo.

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Professor explicando conteúdo no quadro para uma turma de crianças em sala de aula, simbolizando docentes que podem ser beneficiados pela isenção do Imposto de Renda até R$ 5 mil.
Professor conduz aula para estudantes do ensino básico; governo estima que 65% dos docentes ficarão isentos do IR com a nova regra para salários de até R$ 5 mil.

Por que mexer na tabela agora?

O governo aponta que essa revisão ajuda a corrigir distorções antigas e torna o sistema mais justo para quem ganha menos. Ao mesmo tempo, a proposta inclui compensações para contribuintes de renda mais alta. A ideia é equilibrar as contas e fazer a engrenagem rodar sem prejudicar o orçamento público.

Pontos que ainda geram atenção

Como nem tudo acontece de um dia para o outro, a mudança só começará a valer a partir de 2026. Até lá, segue o jogo como está hoje. Também vale lembrar que a proposta precisa passar pelo Congresso, e debates sobre impacto fiscal e isonomia tributária ainda devem aparecer no caminho.

Mas, mesmo com esses pontos em aberto, a expectativa é real: se o texto for aprovado, milhares de professores — especialmente da rede pública — sentirão no bolso uma diferença que faz falta no dia a dia.

Um passo que acende esperança

Em meio a tantos desafios na educação, ver uma proposta que reconhece, mesmo que de forma indireta, o esforço de tantos profissionais já anima. Além disso, pode não resolver tudo, mas ajuda a construir um cenário mais respeitoso e digno para quem escolheu ensinar.

E, sinceramente? Por isso, celebramos qualquer notícia que traga um pouco de alívio e reconhecimento aos professores. Ainda assim, seguimos com a cautela típica de quem vive no Brasil e acompanha as idas e vindas de Brasília.

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2 thoughts on “Isenção do IR para salários de até R$ 5 mil deve aliviar o bolso de 65% dos professores da educação básica, aponta governo”

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