Mão segurando várias notas de cem reais, simbolizando o possível benefício de R$ 1.200 para mães solteiras.

Se você é mãe solo e sustenta a casa sozinha, aqui vai uma notícia que pode trazer um sopro de alívio — e até aquele sorriso que a gente solta quando surge uma esperança no fim do mês. Um projeto de lei que está tramitando na Câmara dos Deputados quer garantir um benefício de R$ 1.200 mensais, por até três meses, para mulheres que se encaixam em alguns requisitos bem específicos.

A proposta, conhecida como PL 2.099/2020, ainda está em análise, mas já tem chamado atenção por mirar diretamente em um dos grupos que mais enfrenta dificuldades no dia a dia: mães que carregam toda a responsabilidade financeira da família. E convenhamos… não é fácil fazer tudo sozinha, né?

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Quem pode receber?

O projeto é claro sobre quem teria direito ao valor. Para ser contemplada, a mulher precisa:

  • ter 18 anos ou mais;
  • ser mãe solteira e única responsável pelo sustento da casa;
  • não ter emprego formal nesse período;
  • não receber benefício previdenciário ou outros programas;
  • ter renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa, ou três salários mínimos no total;
  • e estar inscrita no CadÚnico.

E tem um ponto interessante: mulheres que já recebem o Bolsa Família poderiam escolher qual benefício preferem durante esses três meses — sempre optando pelo que fizer mais diferença no orçamento. Afinal, quando o bolso aperta, cada decisão conta.

Várias notas de 200 e 100 reais espalhadas junto a moedas brasileiras.
Cédulas de alto valor e moedas ilustram o impacto econômico do novo benefício proposto.

Por onde anda o projeto?

No momento, o PL está circulando pelas comissões da Câmara. Primeiro, ele passou pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e agora, segue para outras áreas, como Previdência e Assistência Social, Finanças e Tributação e, por fim, a famosa CCJ, que sempre dá a palavra final sobre a parte jurídica.

Depois disso, o texto pode voltar ao plenário, seguir para o Senado e, se tudo caminhar direitinho, chegar à sanção presidencial. Em resumo, ainda tem chão pela frente, mas o movimento já está acontecendo.

Por que isso importa tanto?

Quem cria os filhos sozinha sabe que a rotina é puxada. Afinal, é trabalhar, cuidar, administrar a casa, fazer malabarismo com as contas e, ainda assim, tentar manter o sorriso no rosto. Por isso, o projeto aposta justamente nessa realidade, reconhecendo o peso que muitas mulheres carregam sem apoio algum.

Diante disso, um benefício como esse, mesmo temporário, pode trazer um respiro importante. Ele ajuda a colocar comida na mesa, organizar contas atrasadas e garantir o básico para as crianças. Além disso, oferece uma sensação de segurança que, muitas vezes, falta.

No fim das contas, apoiar mães solo é apoiar famílias inteiras — e isso reflete diretamente na vida das crianças, no bem-estar da casa e no futuro dessas famílias.

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