Se você acompanha as notícias sobre a reforma tributária, já deve ter ouvido falar em pagamento dividido por aí. Mas calma, não precisa entrar em pânico! Vamos explicar direitinho o que é isso e por que todo mundo está de olho nessa novidade que chega em 2027.
O Que Muda na Prática?
Sabe quando você faz uma compra e a empresa tem um tempo para repassar os impostos ao governo? Pois é, isso vai mudar. O pagamento dividido vai fazer com que os impostos sejam separados na hora, assim que a venda acontece. É tipo quando você divide a conta do restaurante com os amigos pelo PIX: cada um já manda sua parte direto para quem pagou.
A ideia estava marcada para 2026, mas acabou sendo adiada para 2027. E olha que interessante: vai começar pelas vendas entre empresas (aquelas transações B2B que você vê por aí) e só depois vai chegar até nós, consumidores finais. Dá para entender o motivo, né? É muita coisa para ajustar de uma vez só.
Três Jeitos Diferentes de Fazer a Mesma Coisa
Aqui fica curioso: o governo criou três versões desse sistema. Não é só apertar um botão e pronto!
A primeira é a mais simples, pensada para aquelas vendas ocasionais, quando você vende para alguém que não é cliente frequente. Nada de complicação, só o básico funcionando bem.
Já a segunda versão é mais esperta (literalmente, chamam de “inteligente”). Ela conecta o sistema de pagamento com os créditos de impostos que a empresa tem direito. É como se fosse um cérebro digital cuidando dessa parte chata da burocracia.
E tem a terceira, a “superinteligente”, que é para as grandes empresas cheias de tecnologia. Essa versão analisa tudo em tempo real e foi feita para quem movimenta muito dinheiro e precisa de algo mais robusto.
E Quanto Dinheiro Está em Jogo?
Olha só que números impressionantes: uma consultoria chamada Peer Consulting + Technology fez as contas e descobriu que, só com as dez maiores varejistas do Brasil, o governo vai receber cerca de R$ 12 bilhões por ano. Isso representa uns 40% de todos os impostos que essas empresas pagam!
Mas aqui vem o ponto que preocupa muita gente: esse dinheiro que antes ficava um tempinho no caixa das empresas agora vai direto para o governo. Para quem trabalha com gestão financeira, isso significa ter que replanejar tudo. É aquela história de mexer no capital de giro, sabe?

Os Desafios que Vêm pela Frente
Vamos combinar uma coisa: nosso sistema de impostos já é complicado demais. A advogada Gabriela Jajah, que entende bastante do assunto, explica que juntar impostos municipais, estaduais e federais num sistema só não é moleza.
E tem mais: ainda estamos na transição para esses novos impostos — a CBS e o IBS (não se preocupe, você não precisa decorar essas siglas). Tudo acontecendo ao mesmo tempo! Os bancos e as empresas de pagamento vão ter que aprender a fazer tudo isso funcionar direitinho.
Como as Empresas Podem Se Preparar?
Se você tem um negócio ou trabalha na área financeira de alguma empresa, anota essas dicas do especialista André Ricotta: é hora de sentar todo mundo à mesa — pessoal do financeiro, do comercial, da TI — e conversar sério sobre o que vem por aí.
Vale a pena fazer simulações, tipo ensaiar antes da apresentação de verdade. Assim dá para ver onde o caixa pode apertar e se preparar com antecedência. Algumas empresas vão precisar renegociar prazos com fornecedores, outras podem precisar de mais crédito no banco. O importante é não deixar para a última hora.
O Lado Bom da História
Não é só preocupação, viu? Tem um lado positivo nisso tudo. Para o governo, esse sistema vai facilitar muito o controle dos impostos e diminuir aqueles casos de sonegação que a gente tanto ouve falar. Com o dinheiro indo direto para os cofres públicos, fica mais difícil alguém “esquecer” de pagar o que deve.
E para a sociedade como um todo, uma arrecadação mais eficiente pode significar mais recursos para saúde, educação e infraestrutura. Pelo menos essa é a expectativa!
O Que Esperar Daqui para Frente
Olha, mudança nunca é fácil, principalmente quando envolve dinheiro e burocracia. Mas o pagamento dividido é uma realidade que está chegando, e quanto mais as empresas se prepararem agora, mais tranquila será a transição em 2027.
Para quem é consumidor, a tendência é que você nem perceba muita diferença no dia a dia das compras. Mas para o mundo empresarial, é bom começar a se organizar desde já. Afinal, dois anos passam voando quando tem tanta coisa para ajustar.
E você, já tinha ouvido falar sobre essa mudança? O importante é ficar de olho e entender como essas transformações podem impactar sua rotina, seja como empresário ou consumidor. A informação sempre é a melhor aliada na hora de lidar com novidades!
- Artigos Recomendados:
Vamos Passa por Trimestre Desafiador: Lucro Cai 71%
Americanas Divulga Resultados do 3T25: Vendas Online Caem Forte, mas Lojas Físicas Seguem Firmes

