Vice-Presidente Geraldo Alckmin discursando sobre a meta de inflação de 4,5% e emprego recorde.Geraldo Alckmin, Vice-Presidente, ao comentar que a inflação próxima de 4,5% é acompanhada de emprego em alta e aumento de renda.

O cenário econômico brasileiro ganhou novos contornos esta semana, reacendendo o debate sobre a meta de inflação e o futuro da taxa de juros. Em uma situação de pleno emprego, a discussão se divide entre a celebração dos resultados sociais e a vigilância rigorosa do Banco Central (BC).

A gente sabe que falar de economia pode ser um pouco assustador, mas a notícia é que, por trás dos números, está o equilíbrio que garante a tranquilidade do seu bolso. E é justamente esse equilíbrio que está no centro da conversa entre a equipe de governo e a autoridade monetária.

Veja Também: México Levanta ‘Muralha Doce’ com Tarifas de 210% no Açúcar Importado – Entenda a Proteção à Indústria Nacional

CMN Define 3%, Mas Alckmin Cita o Teto de 4,5%

O ponto de partida do debate é a meta de inflação. Segundo o Conselho Monetário Nacional (CMN), o alvo legal que o Banco Central persegue é de 3%. No entanto, o CMN estabelece uma tolerância que permite que a inflação chegue até 4,5%. Esse é o limite aceitável.

Foi neste limite que o Vice-Presidente Geraldo Alckmin focou ao publicar nas redes sociais (X) nesta quarta-feira (12.nov.2025). Alckmin declarou que a taxa atual está próxima da “meta de 4,5%”. Ele enfatizou os pontos positivos: “emprego recorde, aumento de renda e sem redução de políticas sociais”. A mensagem é otimista: o país cresce e gera qualidade de vida, mantendo a inflação dentro do limite permitido.

Veja Também: Brasil Lança Desafio Global da Bioeconomia na COP30 para Investimentos Verdes

Gráfico em azul com a palavra 'Inflation' (Inflação) e uma linha ascendente e descendente, representando a volatilidade dos preços.
Representação gráfica da inflação, ilustrando a pressão sobre os preços que justifica a alta taxa Selic de 15% do Banco Central.

A Dura Defesa da Selic a 15% Pelo Banco Central

Do outro lado, o Presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, reforçou o papel legal da instituição. Ele lembrou que o “comando legal” do governo, via CMN, é buscar o centro da meta, os 3%.

Em entrevista a jornalistas, Galípolo defendeu que a manutenção da taxa Selic em 15% ao ano – um valor que sentimos no crédito e nos financiamentos – é uma medida obrigatória, pois o BC não pode “brigar com dados”.

Para o Presidente do BC, os motivos para os juros estarem altos são “muito claros”:

  • Houve descumprimento da meta de inflação em 2024.
  • Em todos os meses de 2025, a inflação acumulada em 12 meses esteve fora do intervalo de tolerância.
  • As estimativas do próprio Banco Central indicam que a inflação ficará acima dos 3% por um bom tempo, até o final de seu mandato.

Em outras palavras, a Selic alta é a ferramenta que o BC está usando para “forçar” a inflação de volta para aquele patamar ideal de 3%, cumprindo seu compromisso.

O Foco no Leitor

Portanto, entender essa dinâmica é importante: há duas forças na economia. Uma foca em crescimento e resultados sociais (Alckmin); a outra, em estabilidade e controle de preços (Galípolo). Apesar disso, o lado bom para a gente, que está na ponta, é ver que, mesmo com as diferenças de foco, ambos os líderes concordam que a economia precisa de estabilidade. Acima de tudo, o importante é que a inflação, seja em 3% ou 4,5%, esteja sob vigilância para que o seu poder de compra fique protegido.

Fique de olho: Acompanhar esse diálogo entre o BC e o Governo é a chave para entender os próximos passos da economia e o que esperar dos juros no futuro!

Veja Também: B3 se Antecipa e Busca Saídas para Driblar Possível Aumento da CSLL

Fique por dentro de todas as nossas novidades
Youtube: Clique aqui
Google news: Clique aqui
Facebook: Clique aqui
Telegram: Clique aqui
One thought on “O “Meio do Caminho” da Inflação e a Selic a 15% – O Que Pensam Alckmin e Galípolo”

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *