Pessoa contando notas de dinheiro enquanto segura uma cédula de 100 reais, representando atenção ao 13º salário.Trabalhador conferindo o dinheiro recebido, em um momento que exige cuidado diante dos riscos envolvendo o 13º salário em 2025.

A chegada do 13º salário costuma trazer aquele suspiro de alívio, né? Depois de um ano inteiro puxado, a gente finalmente enxerga um dinheiro extra entrando. Mas, como sempre, tem um porém — e especialistas já estão acendendo a luz amarela para 2025.

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Um Dinheiro Extra Que Pode Vir com Armadilhas

O Dieese estima que o 13º deve movimentar cerca de R$ 321,4 bilhões até dezembro, beneficiando mais de 92 milhões de brasileiros. A média do pagamento gira em torno de R$ 3.096,78 por pessoa. Uma ajuda e tanto.

Só que o momento econômico não anda tão simpático. Os juros continuam nas alturas: a Selic está em 15% ao ano, e as modalidades de crédito seguem pesadas. Empréstimo pessoal na casa de 8,16% ao mês, cheque especial batendo nos 8%. Isso significa que, se o leitor já está tentando lidar com dívidas caras, esse dinheiro pode evaporar antes mesmo de trazer o alívio esperado.

E aí, em vez de festa, vira preocupação — o que ninguém merece nessa época do ano.

Como Usar o 13º Sem Tropeçar

O recado dos especialistas é direto: trate o 13º como parte do seu planejamento, não como um “bônus” para deixar a vida mais leve por alguns dias. A prioridade — ainda que chata — é colocar as dívidas em ordem, especialmente aquelas com juros altos. É o tipo de escolha que não dá aquela sensação instantânea de alegria, mas que rende paz a longo prazo.

Mãos folheando cédulas de real, simbolizando atenção ao recebimento do 13º salário.
Trabalhador revisando as cédulas recebidas, em meio às incertezas e possíveis imprevistos envolvendo o 13º deste ano.

Quando o Coração Fala Mais Alto

Tem também o lado emocional da história. Segundo Ahmed Khatib, o cérebro enxerga o 13º como um prêmio, e é aí que mora o perigo: aquela sensação gostosa pode virar impulso, e o impulso pode virar boleto. Ele sugere um truque simples e poderoso: esperar 48 horas antes de fazer qualquer compra. Às vezes, esse intervalo já resolve metade das tentações.

E para não transformar o fim do ano numa sessão de autocontrole eterna, ele recomenda reservar uns 10% para pequenos prazeres. Porque ninguém é de ferro, né?

O professor Rodrigo Rocha também reforça que celebrar é importante — só não vale exagerar. O equilíbrio é o segredo para não entrar em janeiro com aquela ressaca financeira.

Pequenas Atitudes Que Fazem Diferença

Os especialistas recomendam caminhos simples, que cabem na rotina de qualquer pessoa:

  • Priorizar dívidas mais caras
  • Guardar um pedacinho para imprevistos
  • Planejar o uso antes mesmo de receber
  • Fugir das comparações e pressões de consumo
  • Buscar decisões mais conscientes
  • Perceber o que dispara gastos por impulso

São medidas pequenas, mas que ajudam muito a colocar o 13º para trabalhar a favor — e não contra.

Um Olho no Futuro

A primeira parcela do 13º deve cair até 30 de novembro, e a segunda até 20 de dezembro. Ou seja, o jeito como você usa esse dinheiro agora pode moldar o seu começo de 2026. E a verdade é que começar o ano com menos peso e mais tranquilidade é um presente que a gente se dá.

No fim das contas, o 13º pode ser tanto um alívio quanto uma dor de cabeça. E, com um pouquinho de cuidado, ele tem tudo para ser o primeiro.

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