Gráfico de barras digital e futurista com cores vermelhas e verdes sobre uma paisagem urbana noturna, simbolizando volatilidade e análise de mercado.Representação visual da volatilidade do mercado e da análise de dados (alta e queda) que podem ser impactadas por mudanças regulatórias, como a busca da B3 por alternativas ao aumento da CSLL.

A B3, nossa conhecida bolsa de valores, está se mexendo para não ser pega de surpresa com o possível aumento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). A mudança, que ainda está sendo discutida no Congresso, pode deixar bancos, fintechs e até as plataformas de apostas com uma conta um pouco mais salgada — e é claro que isso acende um alerta dentro da empresa.

Durante uma conversa com analistas sobre os resultados do terceiro trimestre, o diretor financeiro da B3, André Milanez, contou que o time já está de olho em formas de amenizar ou até zerar o impacto dessa possível alta nos impostos.

“Trabalhamos com a Confederação Nacional das Instituições Financeiras e outras associações para evitar a aprovação dessa mudança”, explicou. Segundo ele, a B3 já tinha planos prontos e agora os acelera para se proteger caso o aumento saia do papel.

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A tal da CSLL e o que está por trás disso

Esse aumento da CSLL é parte de um pacote maior que o governo discute para reforçar a arrecadação. O alvo? Setores que têm lucrado bem nos últimos tempos, como bancos, empresas de tecnologia financeira e o mercado de apostas esportivas — que, convenhamos, tem crescido sem parar.

No caso da B3, qualquer ajuste nessa alíquota poderia afetar o lucro da companhia. Por isso, faz todo sentido tentar se antecipar. Afinal, ninguém gosta de surpresas quando o assunto é imposto, não é mesmo?

Eficiência é a palavra da vez

Além dessa questão tributária, Milanez também comentou sobre o que a B3 vem fazendo para enxugar custos e ganhar eficiência. Ele contou que a empresa tem buscado melhorar a produtividade nos negócios que já estão mais consolidados, o que ajuda a equilibrar as contas e sustentar os investimentos em novas áreas.

Em outras palavras, é aquele famoso “fazer mais com menos” — algo que todo mundo entende bem, especialmente em tempos de incerteza.

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Close-up de um painel de cotações digital com números em verde brilhante, mostrando valores e percentuais de ações em tempo real.
Detalhe de um painel de LED exibindo cotações de ações, refletindo a reação imediata e o desempenho dos ativos na B3 em resposta a eventos macroeconômicos e regulatórios, como a discussão sobre o aumento da CSLL.

Investimentos no ritmo certo

Mesmo com esse cuidado extra, a B3 não pretende pisar no freio. Milanez adiantou que os investimentos devem aumentar no último trimestre do ano, mas sem sair do planejamento inicial. O foco segue em tecnologia, novos serviços e inovação — caminhos que mantêm a bolsa firme e competitiva num mercado que muda o tempo todo.

Fechando o raciocínio…

A movimentação da B3 mostra uma postura madura e realista: proteger-se das mudanças fiscais, sem deixar de olhar para o futuro. Em meio a um cenário econômico cheio de desafios, é bom ver uma grande empresa se preparando, buscando eficiência e mantendo o otimismo.

Porque, no fim das contas, quem acompanha o mercado sabe — as incertezas sempre vêm, mas quem se antecipa sai na frente.

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