O fisiculturista Renato Cariani, um dos maiores influenciadores do segmento fitness no Brasil, segue sendo investigado pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento em um esquema de tráfico de drogas.
Na terça-feira (12/12), a Justiça Federal negou um pedido de prisão preventiva feito pela PF contra Cariani. O juiz responsável pelo caso, Victor Vivaldi, intendeu que não havia elementos suficientes para justificar a prisão do fisiculturista, que é réu confesso de ter participado do esquema.
Cariani é um dos sócios da empresa Anidrol, uma indústria química que fica em Diadema, na Grande São Paulo. As investigações da PF revelaram que a empresa era usada para emitir notas fiscais fraudulentas de produtos químicos que eram desviados para a produção de drogas.
Renato Cariani: Justiça nega pedido de prisão, mas fisiculturista segue sendo investigado
De acordo com a PF, Cariani teria participado do esquema emitindo notas fiscais falsas para empresas que não existiam. As notas eram usadas para justificar a compra de produtos químicos que eram, na verdade, destinados à produção de drogas.
Cariani foi preso em flagrante no dia 2 de dezembro, mas teve a prisão revogada no dia seguinte. Ele segue sendo investigado pela PF e pode ser novamente preso se novas provas forem apresentadas contra ele.
O caso de Renato Cariani é um exemplo de como os influenciadores digitais podem ser usados para promover crimes. O fisiculturista tinha mais de 10 milhões de seguidores no Instagram e usava sua plataforma para divulgar a Anidrol.
A prisão de Cariani causou um grande impacto na comunidade fitness brasileira. O fisiculturista era considerado um exemplo a ser seguido por muitos jovens.
Ainda não se sabe qual será o destino de Renato Cariani. O fisiculturista pode ser condenado a prisão pelo crime de tráfico de drogas.