Elo dá “salto gigantesco” em blockchain e mira novas tecnologias em 2024

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Elo dá “salto gigantesco” em blockchain e mira novas tecnologias em 2024
Elo dá “salto gigantesco” em blockchain e mira novas tecnologias em 2024

A Elo, uma das maiores empresas de pagamentos do Brasil, considera que deu um “salto gigantesco” em economia tokenizada em 2023. A empresa investiu em iniciativas voltadas ao entendimento e desenvolvimento de soluções em blockchain, com especial foco em tokenização.

Como resultado, a Elo desenvolveu um portfolio de soluções que agora pretende não apenas usar, mas também oferecer ao mercado. Essas soluções incluem, por exemplo, interoperabilidade entre blockchains, identidade digital e prevenção a fraude.

Os trabalhos nessas áreas durante 2023 serão apresentados no DemoDay Elo, evento híbrido na próxima segunda-feira (4), em São Paulo, com 10 startups aceleradas pela empresa apresentando os projetos.

Além disso, no DemoDay a Elo vai falar de outras iniciativas, como seu laboratório de inovação com foco em Web3, que criou neste ano, e dos planos para 2024.

Inteligência artificial e computação quântica no radar

Em 2024, a Elo pretende ampliar seu foco para outras tecnologias emergentes, como inteligência artificial (IA) e computação quântica.

Segundo o gerente de Inovação da Elo, Gabriel Rodrigues, a empresa percebeu que esses assuntos estão na pauta do Banco Central (BC) e do mercado em geral.

“Em algum momento, isso tudo vai convergir: economia tokenizada com IA, segurança com computação quântica”, disse Rodrigues.

Tokenização e Drex

Em relação à oferta de soluções blockchain para o mercado, Rodrigues afirmou que a Elo está priorizando duas frentes:

  • Tokenização de ativos de diversos tipos, como agrícolas, e não apenas financeiros. A empresa de pagamentos está finalizando a montagem de uma estrutura para oferecer essa solução a parceiros que querem fazer tokenização.
  • Desenvolvimento de infraestrutura para participação no real digital (Drex). A Elo está no piloto do Drex com a Caixa Econômica Federal (CEF) e a Microsoft, atuando como o braço de tecnologia do banco, que é o líder do consórcio. Com o que está aprendendo no piloto, a empresa está desenvolvendo uma solução que permitirá a qualquer outro banco participar da rede do Bacen.

Parcerias de sucesso

Para Rodrigues, o piloto do Drex e os trabalhos com as startups geraram parcerias de sucesso e deram à empresa “um conhecimento muito rico das tecnologias que queria experimentar ao longo de 2023”.

Entre as startups parceiras da Elo estão a Tokenverse, que desenvolveu uma carteira digital de auto-custódia, e a CConsensus, que estuda a interoperabilidade entre blockchain e sistemas tradicionais.

Funil de inovação

A Elo tem uma espécie de funil de inovação. Na “boca” está o time de pesquisa olhando para a agenda dos reguladores e a do mercado. Aí há um filtro, com análise de oportunidades para testes e avaliação se é o caso de desenvolver o assunto no laboratório da empresa ou testar com uma startup.

“O objetivo final é tomar uma decisão se investe numa solução, desenvolve produto ou descarta a ideia que não deu certo”, disse Rodrigues.

Criptomoedas

Questionado se a Elo vai incluir criptomoedas em sua rede de pagamentos, Rodrigues afirmou que a empresa acompanha o assunto. Mas, está tomando o cuidado de entender a sinalização do Bacen sobre o tema.

É competência da instituição regular o mercado de provedores de serviços de ativos digitais e isso pode começar a acontecer em 2024. Antes, haverá consulta pública.

A Elo está dando passos importantes no campo da inovação blockchain. A empresa está investindo em diversas frentes, incluindo tokenização, Drex e novas tecnologias emergentes.

Concluíndo, é importante destacar que a Elo é uma empresa tradicional, com uma longa história no mercado de pagamentos. Isso significa que ela tem a capacidade de levar as soluções blockchain para um público mais amplo, além do mundo das criptomoedas.

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