As afirmações do presidente Lula e do governo brasileiro sobre as instituições multilaterais de crédito estão alinhadas com as prioridades da política externa do país, que busca promover um sistema internacional mais justo e equitativo.
O Brasil defende que as instituições multilaterais de crédito, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, deem prioridade às necessidades das nações em desenvolvimento, sobretudo na área de infraestrutura. O país também defende que essas instituições estudem formas de renegociação de dívidas de países em dificuldades, como a Argentina.
A entrada da Arábia Saudita no Brics é um passo importante para o fortalecimento do Banco dos Brics, que é uma instituição financeira multilateral criada pelos países membros do bloco (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). O Banco dos Brics tem o objetivo de promover o desenvolvimento econômico e a integração financeira entre os países membros.
A entrada da Arábia Saudita no Brics também é uma oportunidade para o Brasil promover suas prioridades na área de governança global. O país pode trabalhar com a Arábia Saudita para fortalecer o Banco dos Brics como uma instituição que atenda às necessidades das nações em desenvolvimento.
O Brasil pode também trabalhar com a Arábia Saudita para promover uma reforma do Conselho de Segurança da ONU, que hoje conta com apenas cinco países como membros permanentes e com direito a veto. O Brasil defende que o Conselho de Segurança seja ampliado para incluir mais países em desenvolvimento.
A entrada da Arábia Saudita no Brics é um desenvolvimento positivo para o Brasil. O país pode trabalhar com a Arábia Saudita para promover um sistema internacional mais justo e equitativo.