Em entrevista ao Valor Econômico, o CEO da XP, Thiago Maffra, afirmou que a empresa não tem interesse em se tornar um banco de crédito tradicional.
Segundo ele, a XP quer continuar sendo uma plataforma de investimentos, oferecendo produtos e serviços financeiros que ajudem seus clientes a alcançar seus objetivos financeiros.
Maffra explicou que a XP tem uma licença de banco, mas que ela é utilizada apenas para oferecer produtos e serviços financeiros de forma integrada, como o cartão de crédito XP.
Além disso, a empresa não tem interesse em oferecer empréstimos, financiamentos ou outros produtos de crédito tradicionais.
“A gente não quer ser um banco de crédito. Queremos ser uma plataforma de investimentos”, disse Maffra. “A gente quer ajudar as pessoas a atingirem seus objetivos financeiros.
A XP é a maior corretora de valores do Brasil, com mais de 3,5 milhões de clientes.
A empresa tem se diversificado nos últimos anos, oferecendo novos produtos e serviços financeiros, como a conta digital XP, o cartão de crédito XP e o fundo de previdência XP Vida.
A decisão da XP de não se tornar um banco de crédito tradicional é uma estratégia que pode ajudar a empresa a se diferenciar dos grandes bancos brasileiros.
Os bancos tradicionais têm sido criticados por oferecerem produtos e serviços financeiros complexos e de difícil compreensão, além de cobrarem altas taxas.
A XP, por outro lado, tem se posicionado como uma empresa mais simples e transparente, com foco em ajudar os clientes a tomarem decisões financeiras mais inteligentes.
A empresa tem investido em tecnologia e educação financeira para oferecer uma experiência melhor aos seus clientes.