Novo CEO da Binance descarta saída do Brasil

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O novo CEO da Binance, Richard Teng
O novo CEO da Binance, Richard Teng

Richard Teng diz que corretora de criptomoedas quer se tornar instituição regulada

O novo CEO da Binance, Richard Teng, descartou qualquer plano da corretora de criptomoedas de deixar o Brasil. Em entrevista ao Valor Econômico, Teng disse que a Binance quer se tornar uma instituição regulada no país.

“Escolhemos ser jogadores responsáveis. Queremos ter um envolvimento profundo com as autoridades, formuladores de políticas e reguladores.

Além disso, queremos exercer um papel significativo localmente em todas as jurisdições em que operamos para que os reguladores tenham mais controle e o ecossistema cripto possa se tornar ainda mais vibrante no futuro”, disse Teng.

A Binance opera no Brasil como plataforma estrangeira, em tese, fora da jurisdição da Receita Federal, reguladores do mercado de capitais e das autoridades domésticas. O próprio Banco Central admite dificuldade para enquadrar plataformas de criptoativos “off-shore”.

Para os concorrentes locais, a corretora se aproveita desse status para não recolher impostos nem proceder com controles eficientes de clientes e transações, assim como de não reportar casos suspeitos.

Comissão Parlamentar recomendou veto ao negócio

No Brasil, a Binance mantém a aposta na aprovação da compra da corretora Sim;paul, em análise pelo Banco Central. A Comissão Parlamentar de Inquéritos (CPI) das pirâmides financeiras recomendou veto ao negócio, mas Teng não quis comentar o assunto.

“O Brasil é um mercado importante para a Binance. Continuaremos a implantar nossa operação no Brasil e na América Latina”, disse o novo ceo da binance Teng.

A declaração de Teng é um sinal de que a Binance está disposta a se adaptar às exigências regulatórias brasileiras. Isso é positivo para o mercado de criptomoedas no país, que ainda é incipiente e precisa de mais segurança e transparência.

No entanto, a aprovação da compra da Sim;paul ainda é incerta. A decisão do Banco Central pode ser influenciada pela recomendação da CPI, que considerou que o negócio poderia aumentar o risco de lavagem de dinheiro e fraudes.

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